CUIDADOS ESPECIAIS NO INVERNO

SUC1   Reforçar a imunidade a partir de uma alimentação natural, rica em frutas e verduras, além de hidratação adequada, ingerindo preferencialmente água e sucos, é fundamental para manter a saúde do organismo, especialmente com a chegada do inverno. O predomínio do frio, umidade e tempo instável acaba influenciando na eficácia do sistema imunológico, ocasionando diversos problemas respiratórios. É o que explica o pneumologista da Gerência de Políticas Públicas de Cuidado em Saúde/Não Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), João Antônio Bonfadini Lima.

Para reduzir as chances de desenvolver quadros virais nessa época do ano, é fundamental observar algumas dicas no sentido de prevenir o contato com os diversos tipos de vírus. “Na prevenção, a medida mais impactante é reduzir o contato evitando ambientes fechados com grande número de pessoas, como centros comerciais, emergências hospitalares e festas, por exemplo. O ideal é manter a casa ventilada e fazer passeios ao ar livre”, avalia Lima.

SUC3Gripe – No caso da síndrome gripal, uma medida simples e eficaz de prevenção é lavar as mãos com água e sabonete várias vezes ao dia, evitando o contato com olhos, boca e nariz quando não estiverem higienizadas, já que o vírus pode permanecer por pelo menos 30 minutos na pele. “A sobrevivência do vírus no ar é baixa, permanecendo por mais tempo em superfícies como mesas e mucosas nasais, por isso a necessidade de manter os ambientes arejados e as mãos higienizadas, procurando usar lenços de papel”, orienta o médico, lembrando que a vacinação contra a gripe para grupos prioritários também reduz as chances de contato com o vírus. Ao espirrar ou tossir, a orientação é proteger a boca, para não espalhar o vírus. O uso de álcool gel também é indicado. Outra dica é sair de casa bem agasalhado, evitando mudanças bruscas de temperatura, como a troca de ambientes muito aquecidos direto para a rua.

Em quadros com febre acima de 38,5, tosse, dor de cabeça e indisposição, o indicado é procurar atendimento. A rede municipal de Porto Alegre disponibiliza 141 unidades de saúde à população, mas é importante procurar o local de referência, conforme o endereço de moradia do usuário. Todas as unidades de saúde estão aparelhadas e contam com profissionais capacitados para atender os pacientes, desde doenças respiratórias agudas até as crônicas, como asma, enfisema pulmonar e bronquite. O atendimento é gratuito, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive com acesso a medicamentos como o Oseltamivir (Tamiflu®).SUC4

Cuidados na infância – Em bebês e crianças pequenas, as três doenças que mais motivam a busca por internações no inverno são bronquiolite, pneumonia e asma. “É muito importante evitar o contato de pessoas que apresentem quadros virais. A bronquiolite, por exemplo, é uma doença grave nessa faixa etária, pois o vírus se instala nos bronquíolos, partes finais dos brônquios, e não há um medicamento indicado, apenas o uso de oxigênio”, alerta o coordenador da Pediatria do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (Pacs), Eduardo Osório. De acordo com o pediatra, usar soro fisiológico para a limpeza do nariz pode reduzir as chances de vírus ou bactérias se instalarem. “A limpeza direta do nariz contribui para permitir que o ar passe com mais facilidade, evitando a secreção acumulada que, com o tempo, acaba tornando-se terreno propício para a chegada de infecções”, diz Osório.

Quando as medidas preventivas falham, torna-se necessário entrar com a terapêutica. Normalmente, o primeiro indício de que alguma coisa não vai bem é o aparecimento da febre. “Em geral, a febre acaba assustando os pais, mas é uma reação natural do organismo. Se a criança está em bom estado geral e não apresenta falta de ar, o indicado é monitorar a temperatura nas primeiras 48 horas, com higiene nasal e medicamento para controlar a febre quando ela subir demais”, explica Osório. Mas se a febre persistir por mais de 48 horas ou se houver um quadro de complicação respiratória ou no estado geral da criança, é melhor procurar o médico. Já no caso de crianças com histórico de asma, os pais devem procurar atendimento quando começar a tosse, mesmo sem febre. Para bebês menores de seis meses que apresentem tosse, falta de ar, engasgo ou arroxeamento, a indicação é buscar atendimento urgente.

Fonte: www.felipevieira.com.br  acesso em 25.06.16

QUEM É O TÉCNICO EM ENFERMAGEM?COL3

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