O DESASTRE DE MINAS GERAIS

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A barragem continha lama com rejeitos metálicos da mineradora

Imagem de satélite gerada no dia seguinte ao rompimento das barragens em Mariana, em Minas Gerais, mostra como ficou o distrito de Bento Rodrigues após a enxurrada de lama que arrasou o vilarejo de 620 habitantes na quinta-feira. As duas barragens de rejeito de mineração que se romperam desceram em direção às casas destruindo praticamente tudo o que estava no caminho. Onde havia residências, comércios, igrejas e ruas agora há lama. Depois do acidente, o distrito passou a ser ocupado por equipes de bombeiros e cães farejadores em busca de sobreviventes e corpos.

Na tentativa de aliviara dor das famílias, a mineradora Samarco ofereceu 140 casas para abrigar provisoriamente os moradores do distrito de Bento Rodrigues. As primeiras três famílias devem ser encaminhadas para essas moradias na quarta-feira. As casas serão alugadas e ainda não são as habitações definitivas que os desabrigados devem receber. Todas ficam em distritos da cidade de Mariana.

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A lama que desceu da barragem se espalhou pelo Vale

— Nenhuma das famílias quer ficar em apartamentos, todas querem casas. Algumas querem sítios — afirmou o promotor de Justiça dos Direitos Humanos Guilherme Meneghin, que acompanha as famílias e conduz um inquérito que apura a situação a que elas vêm sendo submetidas.

Um corpo ainda não identificado foi localizado nesta tarde de terça, 10 de novembro, próximo à barragem do Fundão, primeira a se romper. Segundo nota do governo do Estado de Minas, “com isso, o número de mortos até agora é de seis pessoas, quatro corpos identificados e dois aguardando identificação”.

O governo mineiro também informou que uma pessoa da lista de desaparecidos na tragédia se apresentou ao posto de comando de operações e está alojado na casa de familiares. Trata-se de Afonso Augusto Alves, de 54 anos, única pessoa da lista que não é morador de Bento Rodrigues. Alves é do distrito de Camargos.

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Bombeiros procuram corpos em meio ao mar de lama

Assim, restam até agora 21 pessoas que estão sendo procuradas — 11 são funcionários da Samarco e 10 pessoas informadas por familiares desalojados. Em Mariana, também segundo o governo do Estado, há agora 183 famílias hospedadas em hotéis, que totalizam 631 pessoas.

Em nota, o Estado informou que o pequeno abalo sísmico de 2,1 graus de magnitude registrado nesta terça-feira, 10, na região “não alterou a rotina de trabalho das equipes de busca e salvamento de vítimas”. E informou ainda que as estruturas das barragens de Germano e Santarém não sofreram nenhuma alteração por causa do abalo sísmico.

Fonte: Jornal Zero Hora – Edição 11.11.15

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