OS ACIDENTES DE TRABALHO

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São Paulo lidera as estatísticas de acidentes de trabalho

Dos 5 milhões de acidentes de trabalho registrados pelo INSS entre 2007 e 2013, quase 3 milhões foram acidentes típicos, 668 mil acidentes de trajeto e 128 mil doenças do trabalho (o 1,2 milhão restante decorreu de causas ignoradas). O estado de São Paulo responde por 34% dos acidentes, com 1,7 milhão de casos no período, seguido de Minas Gerais, com 533 mil (10,5%), e Rio Grande do Sul, com 409,8 mil (8%).

Na comparação por estados, Roraima teve o menor índice, com 4 mil acidentes (0,08%), enquanto o Amapá registrou 5,6 mil (0,11%) e o Acre, 7,1 mil (0,14%). Já na análise por regiões do país do país, o Sudeste responde por 54% dos acidentes de trabalho, cabendo ao Norte apenas 4,2%.

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Os dedos são as partes mais atingidas do corpo

Porém, considerando apenas os segurados do INSS, isto é, os 70 milhões de contribuintes, o estado de São Paulo tem uma proporção de 1,2 mil acidentes para cada 100 mil trabalhadores. Em Minas Gerais a proporção é de 973 e no Rio Grande do Sul, de 1.335. Em Roraima a proporção é de 734, no Amapá sobe para 792 e no Acre fica em 759. Nesse caso, Santa Catarina é o estado com a pior proporção, de 1.440 acidentes para cada 100 mil trabalhadores.

Um milhão de dedos perdidos

Os dedos das mãos são os órgãos do corpo mais vulneráveis entre os trabalhadores. Os brasileiros mutilam ou incapacitam 135 mil deles todos os anos em acidentes de trabalho. A soma chega a um milhão de dedos perdidos no período de sete ano analisado pela reportagem nos anuários estatísticos da Previdência Social. O número tende a ser maior, considerando que um único acidente pode amputar mais de um dedo.

O braço é a segunda parte do corpo mais atingida em acidente de trabalho, com 50 mil ocorrências por ano. Em seguida aparece o pé, com 41 mil registros anuais, depois vem as mãos com 40 mil casos, as pernas com 38 mil e a cabeça com 22 mil notificações. Esses casos não significam que necessariamente tenha havido a amputação desses membros. As demais partes do corpo somam 390 mil acidentes por ano.

Fonte: Gazeta do Povo – Curitiba

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