SONOLÊNCIA EXCESSIVA

Basta olhar ao seu redor para notar o quanto as pessoas andam cansadas. Alguém cochila no ônibus, um colega suspira na sala de reunião, o estudante ronca em sala de aula e o balcão do cafezinho está sempre lotado. Parece tão normal sentir-se com muito sono o tempo todo. Só que não!

Sonolência excessiva pode ter consequências graves. A porta-voz da Academia Americana de Medicina do Sono, em Evanston (EUA), Lisa Shives, afirma que o principal problema, hoje, é a limitação do sono por excesso de trabalho. “As pessoas estão trabalhando muito e, por isso, limitam-se a seis horas de sono enquanto deveriam dormir sete ou oito”, destaca.

Se você tem problemas para ficar acordado, sofre com sonolência diurna excessiva, cochila facilmente e tem dificuldade para se concentrar, você pode se perguntar: Por que tenho tanto sono?

#1 Falta de manutenção do sono

A Narcolepsia é um distúrbio causado por sonolência profunda

A causa mais comum – e óbvia – de sentir-se com muito sono é a própria falta de sono. Talvez você desconheça o quanto você precisa dormir para o seu corpo poder descansar, mas observe que isso tem muito a ver com a sua idade. De um modo geral, quanto mais velho você fica, menos sono você precisa. No entanto, não é só o tempo que influencia não! A rotina, nesse caso, é muito importante, além do ambiente, que deve ser adequado para o sono.

#2 Apneia do sono

Muita gente não sabe, mas a apneia – condição em que você para de respirar repetidamente enquanto dorme – atrapalha muito a qualidade do seu sono. E você nem percebe! Deitou cedo, mas ainda sente-se exausto durante o dia? Além do ronco alto, a falta de ar – que pode ocorrer dezenas de vezes por hora durante a noite – fragmenta o sono. Com cada despertar, você permanece em estágios mais leves do sono, o que compromete o seu descanso.

#3 Narcolepsia

É um distúrbio caracterizado por sonolência excessiva e ataques frequentes de sono durante o dia. O que isso quer dizer? A pessoa, simplesmente, dorme! O sintoma mais característico é a cataplexia, perda súbita do tônus muscular com estímulo emocional, como a surpresa ou o riso. A narcolepsia é coisa séria, pode causar acidentes – a pessoa com o distúrbio pode dormir no trânsito, por exemplo – e precisa de tratamento médico.

O cansaço pela exaustão também atrapalha o sono

#4 Síndrome Crônica de Fadiga

Esta é outra condição que pode deixá-lo sonolento. Caracteriza-se por uma persistente exaustão, sem explicação, associada a dores frequentes nos músculos e articulações. Embora a causa desta síndrome não seja completamente conhecida, ela pode deixá-lo incapaz de gerenciar suas atividades diárias. Não há nenhuma solução rápida, mas muita gente se beneficia com pequenas mudanças na rotina.

#5 Intolerância alimentar

O que você come pode deixá-lo mais cansado. Parece loucura, mas não é! Se você perceber que fica mais sonolento e o cansaço fica pior depois de comer certas coisas, você pode ter uma intolerância alimentar. Converse com o seu médico sobre uma dieta supervisionada para observar se cortando certas coisas do seu cardápio você se sente melhor.

#6 Síndrome das Pernas Inquietas

Quem dorme mal acorda várias vezes durante a noite

Mais um distúrbio que atrapalha o seu descanso. Ela causa movimentos excessivos durante o sono e pode deixá-lo super cansado no dia seguinte. É caracterizada por uma sensação desconfortável nas pernas associada a necessidade de movimentá-las e que, muitas vezes, acontece à noite. Também associada a síndrome dos movimentos periódicos dos membros – súbitos movimentos bruscos que ocorrem durante o sono. Existem tratamentos eficazes disponíveis para estas condições.

#7 Perturbações do ritmo circadiano

Para quem não sabe, o ritmo circadiano é o relógio natural do corpo que ajuda a coordenar suas atividades biológicas, independente da presença – ou não – de fatores externos. Se ele está desregulado, você pode sentir-se sonolento nas horas erradas. É muito comum acontecer com pessoas que viajam para destinos com grande diferença de fuso horário.

Fonte: Gazeta do Povo – Edição 03.08.2017

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